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Encontro de Estética e Teoria Cultural . Festival de Teatro de Almada 2009
este não será um tempo de escravos
produtoras, todas as mãos
riqueza paciente
reposição da força de trabalho
somos corpo: músculos, nervos
acordai!
para fazer o que se quiser
amar tem de ter o tempo da festa
livres, a fazer o mundo
Sobre o fim do trabalho
[...] A riqueza efectiva da sociedade e a possibilidade de um alargamento constante do seu processo de reprodução não dependem pois, da duração do sobre-trabalho, mas da sua produtividade e das condições de produção mais ou menos abundantes em que ela se realiza. O reino da liberdade só começa, de facto, onde acaba o trabalho condicionado pela necessidade e pela conveniência exterior; ele situa-se pois, por natureza, para além da esfera da produção material propriamente dita. Assim como o selvagem tem de lutar contra a natureza para satisfazer as suas necessidades, para conservar a vida e se reproduzir, assim tem de fazer o civilizado em todas as formas de sociedade e em todos os modos de produção possíveis. Com o seu desenvolvimento alarga-se o reino da necessidade natural, porque aumentam as necessidades; mas, ao mesmo tempo, alargam-se as forças produtivas que as satisfazem. A liberdade, neste domínio, só pode consistir no facto de que o homem sociabilizado, os produtores associados, regulam racionalmente as suas trocas com a natureza, colocam-nas sob o seu controlo comum, em vez de serem dominadas por ela como por uma força cega; realizam-nas como o menor esforço e nas condições mais dignas e mais adequadas à sua natureza humana. Mas isto permanece sempre um reino da necessidade. Para além deste, começa o desenvolvimento das forças humanas como um fim em si, o verdadeiro reino da liberdade, que só pode florescer na base daquele reino da necessidade. A redução do dia de trabalho é a condição fundamental.
(Marx, O Capital, Livro III, MEW, 25,828; tradução do alemão por Eduardo Chitas)
(Marx, O Capital, Livro III, MEW, 25,828; tradução do alemão por Eduardo Chitas)
Encontro de Estética e Teoria Cultural . Festival de Teatro de Almada 2009
Ficha Técnica
Projecto 8!8!8!
curadoria
Mário Caeiro
colaboração
Rui Lopes
Sara Gonçalves
agradecimentos
Ana Duarte
Elsa Figueiredo
Isabel Figueiredo
Manuel Gouveia
Manuel Gusmão
ORL PCP
blogue
design e gestão
Pedro Penilo
textos
Pedro Penilo
Manuel Gusmão
Sónia Silva
Eduardo Chitas
Daniel Oliveira
Rui Lopo
Mário Caeiro
Instalação na Casa da Cerca
direcção
Ana Isabel Ribeiro
produção
Vanda Piteira
Alexandra Canelas
design
Groove Design
impressão do cartazete
António Coelho Dias S.A. Fotoindustrial
impressão dos mupis
Mestres Publicidade
curadoria
Mário Caeiro
colaboração
Rui Lopes
Sara Gonçalves
agradecimentos
Ana Duarte
Elsa Figueiredo
Isabel Figueiredo
Manuel Gouveia
Manuel Gusmão
ORL PCP
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design e gestão
Pedro Penilo
textos
Pedro Penilo
Manuel Gusmão
Sónia Silva
Eduardo Chitas
Daniel Oliveira
Rui Lopo
Mário Caeiro
Instalação na Casa da Cerca
direcção
Ana Isabel Ribeiro
produção
Vanda Piteira
Alexandra Canelas
design
Groove Design
impressão do cartazete
António Coelho Dias S.A. Fotoindustrial
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Mestres Publicidade
Caro Pedro,
ResponderEliminarQual a forma mais fácil de chegar até este local?
Abraço
A Casa da Cerca fica numa arriba do centro histórico de Almada, junto ao elevador. Pode-se chegar lá a pé, indo pela margem a partir de Cacilhas, até ao elevador. Ou seguindo a sinalização "Casa da Cerca" a partir do centro de Almada. A morada é Rua da Cerca. Não é impossível arranjar sítio para estacionar nas imediações, mas pode ser complicado. É um local magnífico, com uma vista deslumbrante sobre Lisboa.
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